Imagine que sua vida fosse uma série de TV. Qual seria a temática dessa série, seu plot, seu enredo, sua ambientação, seu figurino? Como seria a divisão das temporadas? Cada uma seria sobre um mês? Um semestre? Um ano? Seria uma mesma e única temporada?
Quem seriam os personagens principais? Qual seria a influência que esses personagens teriam sobre você, o personagem principal? Ou você seria personagem coadjuvante?
Qual seria o público que essa série atrairia? Mais infantil? Mais adolescente? Mais adulto?
Quais as reviravoltas que essa história poderia ter? O que seu personagem pode fazer para gerar ou conter essas reviravoltas? E o que não está absolutamente sob seu controle?
Sua série seria capaz de gerar spin-offs, histórias paralelas interconectadas à história principal, ou seria uma única sequência linear de acontecimentos encadeados no fluxo do tempo?
Imagine, agora, um crossover entre o você de agora e o você de alguns episódios ou temporadas passadas. Qual seria sua análise: esse personagem evoluiu ou regrediu em sua jornada? Em quê? Quanto? De que jeito?
E agora, imagine que alguém já assistiu os episódios e temporadas futuras de sua série, e viesse te contar. Imagine que você pudesse receber spoilers da vida. Quais seriam? Qual é a situação de seu personagem, no futuro, nos mais diversos campos da trama? Se o enredo de sua vida continuar como está, qual será o desfecho de sua história?
Com esses spoilers, qual seria a resenha que você escreveria sobre essa série?
Estamos escrevendo e vivendo novos episódios todos os dias. Enfatizemos cada vez mais o que nossos personagens nessa série vêm fazendo e alcançando bons resultados, e imaginemos mudanças naquilo onde os resultados não estão sendo os esperados. Assim, a cada nova temporada, nossa história vai chegar cada vez mais próximo daquilo que nossos personagens, de verdade, almejam para alcançar o estado de vida mais pleno possível.
Grato pela confiança,
Marcelo Pelissioli