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terça-feira, 24 de julho de 2018

Eu queria que não existisse Coaching

Eu queria que não existisse Coaching. Porque Coaching só existe pela necessidade de expandir nossa consciência com relação as nossas luzes e sombras, para seguirmos com firmeza nosso caminho em direção a onde queremos chegar. 

E eu queria que isso fosse mais fácil.

Queria que desde cedo em nossas vidas tivéssemos bem claros nossos objetivos e metas, e que soubéssemos como alcançá-los. Que fôssemos capazes de analisar e planejar as melhores formas de que nossos objetivos saíssem do campo dos sonhos e se transformassem em ação efetiva.

Queria que tivéssemos de antemão a consciência de quantas dimensões nossa vida é composta, e que o desequilíbrio em uma dessas dimensões pode colocar a perder a qualidade de outras. Que´pudéssemos saber com precisão onde nossa vida pode melhorar, o que pode e precisa ser feito, e qual o impacto dessa melhora no todo de nossa existência. 

Queria que conhecêssemos nossos esquemas cognitivos inconscientes, nossos softwares mentais que um dia foram instalados e nem sabemos. Prova disso é que muitos de nossos conceitos e  opiniões nem temos ideia de onde vêm. Que aprendêssemos que são essas crenças que nos movem a ter emoções, comportamentos e ações. Que são esses softwares que nos dizem quem somos, do que somos capazes, quais são nossos valores, sobre o que é o amor, o dinheiro, a felicidade, o merecimento, a plenitude, a conquista.

Queria que a nós fossem claros os porquês de nossas autossabotagens, porque tantas vezes nós mesmos somos os responsáveis por não alcançar objetivos que estavam tão próximos, mas que abrimos mão em nome de ganhos secundários que, por fim, nos causaram apenas infelicidade.

Queria que nos casos de indecisão fôssemos capazes de pesar as perdas e os ganhos, administrar bem nossas forças, trabalhar nossas fraquezas, e optar pelas melhores soluções a partir de uma consciência ampliada.

Enfim, queria que "viéssemos de fábrica" com esse conhecimento e com essas habilidades, ou, pelo menos, que não as fôssemos perdendo de forma silenciosa e contínua pelo caminho. Somos, como pessoas do século XXI, o produto mais avançado que nossa raça já conseguiu criar, embora originários de uma matriz primária de autopreservação capaz de dominar e limitar a nós mesmos e aos outros, através da força e da própria linguagem. 

Eu queria que não precisasse existir o Coaching. E ainda bem que existe. 

Que o Coaching seja uma possibilidade de nos libertar da caverna platônica onde podemos estar vivendo em uma realidade limitada,  e nos instrumentalize, através do autoconhecimento, a viver a vida mais plena que nos seja possível.

Grato pela confiança,
Marcelo Pelissioli
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