expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Pontos C.H.A.V.E.

No meio administrativo que estuda o comportamento organizacional, cada vez mais se torna comum a expressão “Gestão por Competências”, referindo-se à identificação de perfis profissionais que sejam capazes de se entranhar da forma mais natural possível ao ambiente corporativo, gerando, assim, o melhor retorno sobre o investimento da contratação de alguém. Para essa gestão, o acrônimo C.H.A., criado por David McClelland, vem, ao longo dos anos, sendo bastante utilizado, significando Conhecimentos, Habilidades e Atitudes.
A necessidade do funcionamento orgânico de um profissional em uma empresa de forma mais rápida fez com que esse acrônimo evoluísse de C.H.A. para C.H.A.V.E., o qual, atende agora por Conhecimentos, Habilidades, Atitudes, Valores e Entorno.
Vamos brevemente descrevê-los:
C, de Conhecimentos:  é o saber intelectual, é aquilo que foi adquirido através do estudo.  Aqui se inclui todo o conhecimento acadêmico, os cursos, os livros lidos e as palestras assistidas;
H, de Habilidades: é o saber fazer, a experiência prática, fatores que a exposição e a lida proporcionaram ao profissional. Refere-se às tentativas e erros, e o aprendizado proveniente disso.  É nosso conhecimento aplicado, como o uso de ferramentas, idiomas, inteligência emocional, entre outras.
A, de Atitudes: é o comportamento propriamente dito, o “querer fazer” e o modo com que o profissional se relaciona com seus conhecimentos e habilidades e seu entorno. É a disposição de fazer acontecer, de tomar decisões, de ser protagonista, de avançar ou recuar;
Ao C.H.A., atualmente se somam:
V, de Valores: são os “porquês”, os propósitos e as crenças do profissional. Do alinhamento pessoal desse item com os valores da empresa pode emergir uma comunhão benéfica e duradoura. Por outro lado, o descompasso nesse item fragilizará a relação a tal ponto que haja rompimento assim que uma das partes não mais conseguir tolerar indiferença ou agressão ao que lhe é fundamental;
E, de Entorno: é o ambiente, o espaço físico e psicológico, as condições necessárias de tempo e espaço que propiciam, mesmo que temporariamente, a melhor performance possível. Refere-se a entender o momento e as circunstâncias em que se está inserido.
Para as organizações, uma contratação não baseada em competências pode acarretar em um alto custo de tempo e dinheiro. Para o profissional, não ser capaz de entender sua C.H.A.V.E. e poder mensurar seus pontos fortes e de melhoria pode, igualmente, significar frustração de expectativas e instabilidade na perspectiva de carreira e na vida almejada.
Muitos alicerces de conceitos como liderança, gestão de pessoas, empregabilidade e recursos humanos vêm sendo rapidamente desconstruídos e remontados. Cabe a cada um de nós conhecermo-nos cada vez mais para acompanhar as novas tendências naquilo que se espera de um profissional de excelência e, igualmente, do que um profissional de excelência espera de uma organização.

 

Grato pela confiança,

Marcelo Pelissioli
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário